1. Imprensa e construção do estado nacional

Dra. Regina Helena Martins de Faria (UFMA) 

Dra. Raíssa Gabrielle Vieira Cirino (UEMA)

Link para acessar a sala: https://meet.google.com/noy-gidw-dfw

 

Até o início do século XX, a produção historiográfica era basicamente de história política.  Sob influência da chamada Escola dos Annales e das abordagens marxistas, as temáticas políticas perderam importância, tornaram-se (mal)ditas. Porém, nas últimas décadas, elas voltaram a despertar o interesse dos historiadores e vive-se o que foi denominado “retorno da história política”.  As velhas temáticas ressurgiram, trabalhadas com novos questionamentos, novas fontes e abordagens, entre as quais a imprensa ganhou um papel de destaque. A circulação das primeiras folhas impressas (ou manuscritas) no Brasil chamou a atenção dos contemporâneos para debates e questões latentes no Mundo Atlântico, após o giro revolucionário iniciado no fim dos Setecentos.

Nesse contexto, este seminário temático se propõe ser um espaço de diálogo para historiadores e estudiosos de outras áreas das ciências humanas e sociais, que tenham pesquisas relacionadas à imprensa oitocentista e ao mundo da política no Oitocentos, em seus diferentes meandros (institucionais, sociais e econômicos). Ao cotejar perspectivas sobre a palavra impressa, seus redatores e seus públicos, pretendemos refletir sobre as formas de pensar, escrever e agir sobre o mundo da política, abarcando diferentes atores e suas demandas cotidianas frente a um Estado imperial que buscava se firmar desde sua sede, no Rio de Janeiro, até as mais distantes províncias e vilas.

 

24/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - OS HOMENS DE NEGÓCIO E A CONSTRUÇÃO DO ESTADO NA PROVÍNCIA DO MARANHÃO

Doutoranda Luisa Moraes Silva Cutrim (UFJF)

 

10:20 - A IMAGEM DOS "PAIS FUNDADORES" NO ESPAÇO PÚBLICO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, 1827-1835

Mestrando Paulo Vitor Soares da Silva (UFJF)

 

10:40 - HOMENS DE LEI NA POLÍTICA OITOCENTISTA: a representação dos magistrados do Maranhão a partir do jornal Farol Maranhense (1827-1832)

Dr.ª Raissa Gabrielle Vieira Cirino (UEMA)

 

25/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - A AÇÃO POLÍTICA DA IMPRENSA E O CONCEITO DE "PUBLICIDADE"

Dr. Renato de Ulhoa Canto Reis (UEVA)

 

10:20 - DIFUSORES DA "LUZES": a circulação dos impressos liberais moderados entre Minas Gerais e a Corte (1827-1832)

Mestrando Raphael Guilherme Santorio Silva (UFJF)

 

10:40 - NOS RASTROS DE INÁCIA VAZ: venturas e desventuras de uma pesquisa

Dr.ª Regina Helena Martins de Faria (UFMA)

 

  

2. Agentes das letras nos 200 anos do império brasileiro

Dr. José Henrique de Paula Borralho (UEMA) 

Dra. Cristiane Navarrete Tolomei (UFMA) 

Doutoranda Liana Márcia Gonçalves Mafra (UFPA)

Link para acessar a sala: https://meet.google.com/uxy-xxji-uzc

 

Em 7 de setembro de 1822 inaugurava-se uma nova fase política na história do Brasil: o rompimento político institucional com a antiga metrópole, Portugal. Tinha fim um longo processo marcado pela colonialidade, em termos de pactuação e estrutura dominante que unia colônia e metrópole, mas não o fim da colonialidade em sua extensão ideológica e simbólica, no que tange à estrutura de pensamento, a relação simbólica da cultura, o papel das letras. Sim, pois enquanto marco civilizatório, estandarte de qualquer nação que advogava sua condição de emancipação, as letras em seu sentido mais amplo, incluindo nisso o jornalismo como artefato e linguagem da palavra, era uma iconização, um estandarte a ser celebrado, cultuado, valorizado. Se uma nação advogasse os princípios de sua emancipação, então, deveria ter em seu âmbito, debates, emulações, expressões e ações que demarcassem tal referenciação, expressa sob a forma literária de manifestação, cogito civilizacional, tendo como inferência a literatura, imprensa e congêneres. Os debates da nova nação estavam transmutados nas temáticas literárias, pilar dos sentidos de identicidade nacional em gestação. Esse simpósio tem por objetivo reunir trabalhos, pesquisas, estudos que versem sobre os homens de letras no âmbito do império brasileiro, que em 2022 completa seus 200 anos, e como tais agentes didatizaram, politizaram, demarcaram as questões que marcariam toda aquela centúria.

 

26/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - GONÇALVES DIAS: a consagração de um poeta nacional

Doutoranda Andréa Camila de Faria Fernandes (UERJ)

 

10:15 - ESTRANHOS IGNAVOS: críticas poéticas de Gonçalves Dias ao processo de colonização do Brasil

Dr. José Ribamar Neres Costa

 

10:30 - REVISITANDO A NOTA C DO JORNAL DE TÍMON (1858)

Doutoranda Ana Priscila de Sousa Sá (UFMA)

 

10:45 - A CIRCULAÇÃO DE ROMANCES ENTRE O PARÁ E O MARANHÃO NA IMPRENSA OITOCENTISTA

Dr.ª Izenete Nobre Garcia (UEMA)

 

11:00 - CIÊNCIA E LETRAS NA TRAJETÓRIA DE PALMERIO CANTANHEDE NO MARANHÃO (1885-1903)

Dr.ª Mariza Pinheiro Bezerra (MAST/MCTI)

 

11:15 - A LITERATURA DE ANTÔNIO MARQUES RODRIGUES NA CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES E AFIRMAÇÃO DE SENTIDOS NO MARANHÃO DO SÉCULO XIX NAS OBRAS TRES LYRAS, LIVRO DO POVO.

Graduanda Alda Eunice Reis Santos (UEMA)

             

    

3. Escravidão e imprensa no Maranhão oitocentista

Dr. Josenildo de Jesus Pereira/DEHIS-PPGHIS/UFMA

Link para acessar a sala: https://meet.google.com/sxi-uigt-fyr

 

A sociedade brasileira e, nela, a do Maranhão, no contexto do “Mundo Atlântico”, são invenções do colonialismo moderno configurado no contexto de formação e consolidação do capitalismo no ocidente europeu. A sua base de sustentação foi o trabalho escravo objetivado em corpos de sujeitos de diversas e diferentes sociedades do continente africano. Por isso, a escravidão foi a linha do horizonte a partir da qual os seus sujeitos fundamentais, ou seja, os trabalhadores escravizados, os traficantes de escravos e, sobretudo, os que viviam da exploração do trabalho escravo, em diferentes escalas, definiam as suas ações para se demarcarem na dinâmica da vida cotidiana, cuja memória, em grande medida, no século XIX, foi documentada pela imprensa, em particular, a imprensa periódica. Nos inúmeros jornais da província do Maranhão, a despeito do perfil político e ideológico de seus protagonistas, eram discutidas questões relativas à cultura política envolvendo a gestão pública, eleições e embates político-partidários; a relação entre o Estado e o uso das cidades pelos trabalhadores e trabalhadoras escravizadas, e, também, com as suas formas de luta; a vida econômica em sua dimensão interna e na articulação com o mercado internacional; mas, também, acerca de modos de lazer, festas, concepções e experiências religiosas. Então, tendo em vista a centralidade da imprensa periódica no contexto e dinâmica da vida social da província do Maranhão no século XIX, convidamos os pesquisadores que analisam a relação entre a imprensa e a escravidão a apresentarem as suas pesquisas neste Grupo de Trabalho.

 

24/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - IMPRENSA E HISTÓRIA: as representações da escravidão nas páginas do jornal O Conciliador de 1821 a 1823.

Mestrando Leonardo Barbosa Barros (UFMA)

 

10:20 - VENDE-SE OU ALUGA-SE: o comércio de escravizados em jornais do Maranhão (1821-1831)

Dr.ª Cristiane Pinheiro Santos Jacinto

 

10:40 - PROJEÇÕES DA ORDEM PÚBLICA SOBRE O PODER SENHORIAL GRAVADAS NOS IMPRESSOS MARANHENSES (1850-1870)

Graduanda Beatriz Sousa Silva (UEMA)

 

25/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - PREPARAR PARA A LIBERDADE: a educação dos ingênuos sob o olhar do Diário do Maranhão (1871-1880)

Graduanda Gabrielly Pereira Araújo (UEMA)

 

10:20 - REPRESENTAÇÕES DOS LIBERTOS EM 13 DE MAIO NO JORNAL DIÁRIO DO MARANHÃO (1888 – 1898)

Mestrando Carlos André Colins dos Santos (UFMA)

 

10:40 - PÓS ABOLIÇÃO A PARTIR DO JORNAL DIÁRIO DO MARANHÃO: Crise e Indenização

Graduado Samuel de Oliveira Sales

  

 

4. Imprensa no Maranhão: duzentos anos de história

Dr. Marcos Fábio Belo Matos (UFMA)

Link para acessar a sala: https://meet.google.com/byk-hwep-tvp

 

Este simpósio temático tem como objetivo reunir pesquisas que abranjam todo o escopo das ações da imprensa nos 200 anos de sua instituição e consolidação no estado. Pretende-se apresentar investigações que estejam ligadas a modalidades midiáticas no formato impresso, radiofônico, televisivo, virtual e digital e corporativo, entendendo-se a imprensa como a produção e divulgação de informações de natureza pública. E também trabalhos que lancem sobre o tema o olhar ampliado da história, da sociologia, da economia, dentre outras.

 

24/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 – O papel da imprensa maranhense na construção social de uma província em transe (1830-1850): o fim do tráfico de escravos e suas consequências sociais e econômicas no Maranhão Oitocentista

Ma. Esmênia Miranda Ferreira da Silva (UFMA)

 

10:15 - AS VIVÊNCIAS MUSICAIS E A IMPRENSA NO MARANHÃO OITOCENTISTA (1850 – 1900)

Doutorando João Costa Gouveia Neto (UFPA)

 

10:30 - IMPRENSA, POLÍTICA E EDUCAÇÃO NO MARANHÃO IMPERIAL: Sotero dos Reis e a polêmica N’A REVISTA sobre reformas da instrução pública

Doutorando Alexandre Ribeiro e Silva (USP)

 

10:45 - OS JORNAIS MARANHENSES E A GUERRA DO PARAGUAI 1865: Do discurso ao pragmatismo no alistamento militar.

Dr. Johny Santana de Araujo (UFPI)

 

11:00 - A IMPRENSA OITOCENTISTA E OS DISCURSOS SOBRE INSTRUÇÃO: uma análise do periódico Revista de Instrucção e Educação (1877 a 1878) no Maranhão.

Mestranda Ana Carolina de Araujo Campos Moreira (UFMA)

Mestranda Gabriela Soares dos Santos (UFMA)

 

11:15 - RETRATOS À REMBRANDT: Hygino Soares e o comércio de fotografias no Maranhão oitocentista

Dr. Eloy Barbosa de Abreu (UEMA)

Graduanda Igênia Moraes Silva Gomes (UEMA)

 

25/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - IMPRENSA MARANHENSE NO LIMIAR DO SÉCULO XX

Dr. Marcos Fabio Belo Matos (UFMA)

 

10:15 - A IMPRENSA CATÓLICA NO MARANHÃO ENTRE OS ANOS 1930-1940.

Dr.ª Mirian Ribeiro Reis

 

10:30 - MARIA CELESTE: rastros de fogo sobre as águas

Graduando Diogo Azoubel (PUC-SP)

 

10:45 - A IMPRENSA MARANHENSE E A CASSAÇÃO DE MANDATOS PARLAMENTARES NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA EM 1964

Dr. Allan Kardec Barros (UFMA)

Mestrando Salvio Dino de Castro e Costa Junior (CEUMA)

 

11:00 - “LÍDER MÁXIMO”: REPRESENTAÇÕES DO NARCOTRÁFICO COLOMBIANO EM JORNAIS MARANHENSES E A CONSTRUÇÃO DE UM IMAGINÁRIO SOCIAL SOBRE AS DROGAS NA DÉCADA DE 1980

Mestranda Laura Santos Botelho (UFMA)

 

 

5. “Portugueses” e “brasileiros” na imprensa dos Oitocentos

Dr. Marcelo Cheche Galves (UEMA) 

Dr. Roni César Andrade de Araújo (UFMA)

Link para acessar a sala: https://meet.google.com/sgp-mpuq-dtu

 

Este simpósio pretende reunir pesquisadores dedicados aos embates políticos nos impressos dos Oitocentos, referenciados nas polissêmicas noções de “brasileiros” e “portugueses”, variáveis ao sabor de conjunturas e de espaços distintos, constituintes de um estado brasileiro, em construção.

 

25/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - "NOVOS ATORES, VELHOS PROBLEMAS: A Questão da Cidadania na Imprensa do Maranhão (1826-1829)"

Dr. Roni César Andrade de Araújo (UFMA)

 

10:15 - UMA NAÇÃO EM DEBATE: as narrativas da imprensa do Reino do Brasil sobre o movimento do "Fico".

Doutorando Arthur Ferreira Reis (UFES)

 

10:30 - NEGOCIANTES "PORTUGUESES" NAS PÁGINAS DE O CONCILIADOR (1821-1823)

Graduanda Lorrane Costa Ribeiro (UEMA)

 

10:45 - "BRASILEIROS" E "PORTUGUESES" NAS PÁGINAS DO ARGOS DA LEI (1825) E DE O CENSOR (1825)

Graduanda Júlia Maria Corrêa Lima e Silva (UEMA)

 

11:00 - RECLAMANTES DO CORPO DE COMÉRCIO DO MARANHÃO NO O AMIGO DO HOMEM (1827)

Graduanda Simone Lara Alves Sampaio (UEMA)

 

26/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - “PORTUGUESES” E “BRASILEIROS” NO MARANHÃO DO PRIMEIRO REINADO

Dr. Marcelo Cheche Galves (UEMA)

 

10:15 - A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL NA IMPRENSA DO MARANHÃO NO FINAL DO PRIMEIRO REINADO, A PARTIR DO JORNAL FAROL MARANHENSE (1829-1830).

Graduando Gustavo Sousa Silva (UFMA)

 

10:30 - A TENSÃO PELA DEFINIÇÃO DA CIDADANIA NO ESPAÇO POLÍTICO-SOCIAL DO MARANHÃO, ENTRE BRASILEIROS E PORTUGUESES, A PARTIR DAS DISCUSSÕES FEITAS NO JORNAL ECHO DO NORTE NO ANO DE 1834.

Graduando Luiz Fernando de Jesus Silva (UFMA)

 

10:45 - POLÍTICA, NAÇÃO E CONSTITUCIONALISMO NAS PÁGINAS DO O BRASILEIRO (1830).

Graduando Willian Paz da Silva (UFMA)

      

 

7. Imprensa, imaginário feminino e educação

Dra. Elizabeth Sousa Abrantes (UEMA)

Link para acessar a sala: https://meet.google.com/jha-axqe-jae

 

Os estudos sobre gênero e comunicação, com destaque para o papel da imprensa, vem crescendo nas ciências humanas e sociais, ampliando os conhecimentos   sobre a temática, com destaque para os discursos e representações da mídia na transmissão dos estereótipos de gênero. Este simpósio temático pretende reunir pesquisadoras/es que tem como objeto de estudo as relações entre gênero, imprensa e educação, conectando esses  campos de pesquisas em diversas abordagens e propiciando o debate sobre as novas perspectivas adotadas na investigação desses temas. Serão problematizadas temáticas como a imprensa feminina e feminista, as representações das mulheres nos periódicos,  a construção de imaginários sobre o  feminino e os ideais de feminilidades, os estereótipos de gênero nos meios de comunicação de massas, o papel da imprensa na emancipação das mulheres, os discursos sobre educação feminina na mídia impressa, representação do corpo das mulheres em revistas femininas,  entre outras abordagens que envolvem as diferentes perspectivas nesses campos de estudo, atravessadas pelos referenciais teóricos da história das mulheres e das relações de gênero.

 

24/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - ASSISTÊNCIA E CARIDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO MARANHÃO ÀS MULHERES DESVALIDAS (1850 - 1880)

Mestrando Denilson Costa Pinheiro (UEMA)

 

10:20 - “O GÊNIO NÃO TEM SEXO”: um outro olhar acerca da educação feminina (1875-1876)

Mestranda Marliane Porfirio da Silva (UFRN)

Dr.ª Kilza Fernanda Moreira de Viveiros (UFRN)

 

10:40 - A EDUCAÇÃO FEMININA NA IMPRENSA MARANHENSE DO FINAL DO SÉCULO XIX

Dr.ª Elizabeth Sousa Abrantes (UEMA)

 

11:00 - A IMPRENSA MARANHENSE COMO FONTE HISTÓRICA: possibilidades investigativas sobre os rastros de Maria Firmina dos Reis (1860 – 1911)

Doutoranda Natália Lopes de Souza (UFJF)

 

8. Democracia latino-americana em debate: reflexões na interface de Estados, partidos políticos, organizações culturais e movimentos sociais (XIX-XX-XXI)

Prof.ª Dr.ª Carine Dalmás (UEMA) e Prof. Dr. Guillermo Alfredo Johnson (UFMA)

Link para acessar a sala: https://meet.google.com/nin-adcv-ddk

 

O alcance do sistema democrático no Brasil e nas Américas tem ocupado cada vez mais espaço no debate acadêmico. Os enfoques desdobram-se em torno das dinâmicas políticas, sociais, econômicas e culturais que envolvem Estados, partidos políticos, organizações culturais e movimentos sociais, entre outros atores e instituições. Do ponto de vista histórico, na América Latina, desde a década de 1980, a democracia política liberal vive um processo de ressignificação resultante das experiências autoritárias que assolaram o continente na década anterior. Os sistemas democráticos passaram gradualmente a ser vistos como expressão da segurança da institucionalidade jurídica de países que, em outras condições históricas, tiveram a ruptura como norma. A represália aos militares argentinos, paraguaios, chilenos após a queda das ditaduras civis-militares tornou-se possível, efetivamente, porque se estabeleceu um considerável consenso internacional em prol desta forma de democracia política (ANSALDI, 2007, p. 30). Esse processo se desenrolou acompanhado de uma reflexão teórico-conceitual realizada por setores consideráveis da comunidade científica latino-americana, particularmente politólogos, sociólogos e historiadores. Nessa perspectiva, este Simpósio Temático selecionará análises preocupadas em desvendar e problematizar as condições de desenvolvimento histórico, social e cultural da democracia nas Américas, sem perder de vista que falar de democracia é sempre arriscado, pois trata-se de um campo de luta política e teórica em torno da interpretação de certas práticas sociais e de seus conceitos (MOULIAN, 2004).

 

24/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 – A REVOLUÇÃO CUBANA NO JORNAL DO POVO (1959-1964)

Graduanda Larissa Ferreira Ribeiro (UEMA)

 

10:15 - RELAÇÕES INTERAMERICANAS E GUERRA FRIA NO JORNAL DO POVO (1950-1954)

Graduanda Karina Viana de Freitas (UEMA)

 

10:30 - O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO CHILENO NAS PÁGINAS DE O ESTADO DO MARANHÃO

Mestrando Rafael Alves Nunes Neto (UEMA)

 

10:45 - A LEI SARNEY DE TERRAS E A QUESTÃO AGRÁRIA NO SUL DO MARANHÃO (1970-1990): Uma análise bibliográfica sobre o processo.

Mestrando Victor Sallas Garcês Lima (UEMA)

 

11:00 - O LEGADO DAS OPOSIÇÕES COLIGADAS NA CONSTRUÇÃO DE CONSENSO EM TORNO DO PROJETO EMPRESARIAL-MILITAR NO MARANHÃO

Me. Paulo Leandro da Costa Moraes Mendes

 

11:15 - O DIABO NA RUA, NO MEIO DO REDEMOINHO: fagulhas do fenômeno banditismo social na revolta dos balaios.

Graduando Carlos Vicente Moraes dos Santos (UFPI)

 

11:30 - O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA: uma análise a aplicabilidade da lei 10.639/03 nas escolas de ensino médio em Marabá/PA

Doutorando Francisco de Assis Cruz da Silva (PUC- RS)

 

 

9. História do Maranhão Republicano por meio da imprensa

Doutorando Manoel Afonso Ferreira Cunha (PPGHIST/UEMA)

Doutorando Werbeth Serejo Belo (PPGHIST/UEMA e Ceis20/UC)

Link para acessar a sala: https://meet.google.com/msw-uzsp-hbt

 

O uso da imprensa na História tem suscitado diversos debates no que tange à sua utilização como fonte e como objeto para a História. Os estudos sobre o Maranhão Republicano por meio da imprensa possibilitam debates que perpassam as instâncias política, econômica, cultural e social, bem como reflexões acerca do uso da imprensa para análise das singularidades locais frente a outras espacialidades, tais como os estudos acerca do/no eixo centro-sul do país. Desse modo, o presente simpósio tem como foco trabalhos que se utilizam da imprensa, tanto como fonte histórica quanto objeto com intuito de analisar temas diversos no âmbito do Maranhão Republicano a fim de esquadrinhar acerca das dinâmicas do estado, bem como suas possíveis correlações com outras localidades.

 

25/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - IMPRENSA MARANHENSE E REPÚBLICA: o governo João Goulart a partir dos jornais O Imparcial e Jornal Pequeno.

Doutorando Manoel Afonso Ferreira Cunha (UEMA)

 

10:20 - A HISTÓRIA DO MARANHÃO POR BARBOSA DE GODÓIS: embates intelectuais nos jornais de são luís no inicio do século xx

Dr.ª Dayse Marinho Martins (UFMA)

 

10:40 - A IMPRENSA E OS HOMOSSEXUAIS NO MARANHÃO REPUBLICANO (1964-1985)

Mestrando Jefferson Maciel Lira (UEMA)

 

11:00 - AS PRÁTICAS NEOLIBERAIS NO MARANHÃO: a conjuntura do governo de Roseana Sarney de 1995 a 1998 na imprensa maranhense.

Me. Josieuder Silva Pereira

 

26/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - “MARANHÃO NOVO” E SUAS FACETAS: o papel da imprensa na hegemonia governamental de José Sarney

Ma. Raíssa Caroline Macau Mendes

 

10:20 - ENTRE A DITADURA E A DEMOCRACIA: A Transição Política Brasileira nas páginas dos jornais maranhenses (1974-1990)

Mestrando Marcos Paulo Teixeira (UEMA)

 

10:40 - ILUMINAÇÃO PÚBLICA E ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM SÃO LUÍS NO SÉCULO XIX

Graduanda Itamiris Cantanhede e Cantanhede (UEMA)

 

11:00 - ENSINO DE HISTÓRIA E USO DOS JORNAIS: o processo de elaboração do dicionário histórico-biográfico do Maranhão Contemporâneo

Doutorando Werbeth Serejo Belo (UC - UEMA)

 

 

12. Imprensa luso-brasileira: do Estado Novo à democracia

Doutoranda Priscilla Piccolo Neves (Ceis20/UC)

Doutoranda Joyce Cristine Silva Lopes (PPGHIST/UEMA)

Link para acessar a sala: https://meet.google.com/sgq-crqv-tad

 

O período histórico conhecido como o Estado Novo português (1933-1974) e Estado Novo brasileiro (1937-1945) foi palco de uma grande repressão aos meios de comunicação, em especial a imprensa. Este Simpósio tem como proposta reunir trabalhos voltados para o período entre o início do Estado novo português e a redemocratização em Portugal e o início do Estado Novo brasileiro e a redemocratização em 1945, que se utilizem da imprensa brasileira e/ou portuguesa como fonte ou como objeto de pesquisa. Temos em vista três eixos que podem nortear os trabalhos: a) estudos sobre a influência do fascismo nas questões da época b) estudos comparados sobre a imprensa luso-brasileira que remontem às raízes do conservadorismo c) estudos voltados para os aparelhos de repressão dos meios de comunicação.

 

26/11 – das 10:00 às 12:00

10:00 - ESTADO E HEGEMONIA: a transição política em Portugal e a reforma agrária através dos jornais Diário do Alentejo e Combate

Graduada Raniele Alves Sousa

 

10:15 - A REVOLUÇÃO AGRÁRIA NO ALENTEJO: Uma análise das ações do Estado frente a revolução através das páginas do jornal Diário do Alentejo (1974-1976).

Mestrando Victor Sallas Garcês Lima (UEMA)

 

10:30 - OS SONHOS DE ABRIL: A desarticulação da PIDE/DGS em meio à dissolução do Império do Ultramar através do jornal O Século (1974-1976)

Graduanda Luana dos Anjos Pereira (UEMA)

 

10:45 - ESTRATÉGIAS QUE SE CRUZAM NA JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO LUSO-BRASILEIRA: as violações dos direitos humanos através da Comissão Nacional da Verdade e da Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista.

Graduanda Thayane Cristine Santos Sousa (UEMA)

 

11:00 - IMPRENSA E IMPEACHMENT NA NOVA REPÚBLICA BRASILEIRA: uma análise dos casos Fernando Collor (1992) e Dilma Rousseff (2016)

Doutoranda Joyce Cristine Silva Lopes (UEMA)

 

11:15 – AS SENTENÇAS DO JULGAMENTO PRINCIPAL DO TRIBUNAL DE NUREMBERG NAS PÁGINAS DO JORNAL DO BRASIL

Doutoranda Priscilla Piccolo Neves (Ceis20/UC)

 

13. Imprensa como fonte e objeto no Brasil ditatorial

Prof.ª Dr.ª Monica Piccolo (UEMA)

Doutorando Leonardo Leal Chaves (Ceis20/UC)

Link para acessar a sala: https://meet.google.com/btv-axrg-rji

 

As últimas décadas têm sido marcadas pela explosão de estudos no campo da História que se dedicam ao período da Ditadura Civil-Militar iniciado em 1964 no Brasil. Entre esses estudos, destacam-se aqueles que se utilizam da imprensa, ora como fonte, ora como objeto, no processo de construção de novas interpretações que possam ressignificar o período iniciado com o Golpe de 1964. Na perspectiva de contribuir com reflexões e problematizações sobre o tema e recorte propostos, esse simpósio temático aceitará trabalhos que tenham na imprensa o foco central de suas investigações.

24/11 – das 10:00 às 12:00

 

10:00 - O USO DO CONCEITO DE SUBDESENVOLVIMENTO NA CRÍTICA DE CINEMA DE PAULO EMILIO SALES GOMES

Doutoranda Senyra Martins Cavalcanti (UEPB/Ceis-20 UC)

 

10: 20 - IMPRENSA E DITADURA: hegemonia de um projeto?

Ma. Raíssa Caroline Macau Mendes

 

10:40 – IMPRENSA, REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRA E A METAMORFOSE DO MONSTRO: os planos de reestruturação organizacional do SNI (1985-1990)

Doutorando Leonardo Leal Chaves (Ceis20/UC)

 

25/11 – das 10:00 às 12:00

 

10:00 A COBERTURA DA GUERRILHA DO ARAGUAIA NOS JORNAIS “A CLASSE OPERÁRIA”, “JORNAL DO BRASIL”, E “DIÁRIO DE PERNAMBUCO” (1972-1979)

Graduando Victor Gabriel de Jesus Santos David Costa (UEMA)

 

10:20 - REFORMA AGRÁRIA, MOVIMENTOS SOCIAIS E LUTA PELA TERRA NA DÉCADA DE 1980: um olhar através da imprensa

Mestranda Laryssa Gomes Pimenta (UEMA)

 

10:40 - UM TROPEÇO EM MEIO À GLÓRIA - A IMPRENSA E A DERROTA DA COPA DO MUNDO DE 1966

Me. Harian Pires Braga

 

11:00 – A LEI DE IMPRENSA DE 1967: regulando a liberdade de manifestação do pensamento e de informação no Brasil ditatorial

Dr.ª Monica Piccolo Almeida (UEMA)